Terça-feira, 23 de Agosto de 2005

Sétimo dia

Terça-feira, 16 de Agosto


Provavelmente o dia mais calmo mas também o mais enervante. DIA DE COMPRAS.
Acordamos ainda cansados e depois do almoço fomos para as compras (para nós e para a família). Como tínhamos objectivos e interesses diferentes separámo-nos. Eu fui com o Filipe para o bairro Gótico e a Carla e o Nélson começaram pelas Ramblas. No bairro gótico encontramos muitas lojas onde poderíamos encontrar o que queríamos e reparávamos que quanto mais nos afastávamos das Ramblas mais baixos se tornavam os preços. Além disso essa situação também se repetia em relação aos principais monumentos. Foi nas ruas mais apertadas e "escuras" que encontramos as melhores oportunidades. 

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O Passeio pelo bairro gótico também teve como pontos altos as descobertas de novos monumentos que nos tinham passado ao lado nos primeiros dias. Quando andávamos à procura da loja da Kokuxumusu (uma loja de t-shirts, canecas, mochilas, etc. com um design espectacular), encontramos a igreja de Santa Maria del Mar. Um monumento que se encontra aberto ao público e que apesar de se encontrar numa praça minúscula parece que consegue engolir uma cidade dentro de si. A vista do interior é impressionante.


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Depois de muito deambularmos pelo bairro gótico o Filipe já tinha encontrado tudo o que queria. Eu ainda não. Fomos descendo as Ramblas para nos juntarmos com a Carla e o Nélson. Ao descer as ramblas encontrei (milagre) uma loja onde o produto em questão até era mais barato do que no bairro gótico. As RAMBLAS são uma das maiores, senão a maior atracção de Barcelona. É uma imensa avenida, cheia de árvores, animação, pessoas, restaurantes e imensos motivos para aliviarmos a carteira. As casas à sua volta são das mais antigas, típicas e bem tratadas que Barcelona tem para oferecer.


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Depois de nos encontrarmos com o resto do pessoal fomos às compras para fazer o jantar e fomos para a pousada. Depois do jantar tínhamos pensado em visitar a Sagrada Família à noite para tirar umas fotos e passar pelo LONDON BAR, um bar que ficava na nossa rua e que (a Carla leu) era frequentado por Picasso. Decidimos passar primeiro pelo London Bar e mais tarde, de metro, iríamos até à Sagrada Família. Afinal esta era a nossa última noite. Entramos no bar e gostamos logo do ambiente. É um bar apertado, escuro e baixinho com mais de 90 anos onde o pessoal podia conversar e ouvir boa música. Nessa noite havia um concerto de jazz o que tornou o ambiente ainda mais agradável. Sentámo-nos junto ao palco e ao fim de alguns segundos o empregado veio perguntar-nos o que queríamos. Tentei no meu melhor inglês pedir uma cerveja, mas parecia que não me fazia entender até descobrirmos que o empregado falava português (do Brasil)! Era colombiano estava em Barcelona mas falava muito bem português. Passados alguns minutos chamei um outro empregado para lhe perguntar (em inglês) se podia tirar uma foto dentro do bar. Ele respondeu que sim num português (de Portugal) perfeito!O Miguel, o nosso barman era português, de Braga e vivia em Barcelona há 3 anos. Depois de uma pequena conversa com ele, de mais uns copos regados com um bom jazz decidimos partir para a Sagrada Família.


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Quando chegamos à entrada do Metro tivemos uma má surpresa o Metro, em Barcelona, fecha à meia-noite. Como não estávamos dispostos a andar muito a pé fomos para a pousada e daí para a cama. No dia seguinte tínhamos de sair dos quartos até às 11 horas...

publicado por mrconguito às 16:01
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