Segunda-feira, 15 de Agosto
Depois de tomar um bom pequeno-almoço, depois de tentar incessantemente escrever para este blogue (caramba a net na pousada era mesmo lenta), partimos para a estação de Sants para nos dirigirmos ao PORT AVENTURA. O Port Aventura é um parque de diversões tipo Bracalândia só que 100 vezes maior, 1000 mais divertido e 1000000 de vezes melhor. Tem todo o tio de atracções: restaurantes, montanhas-russas, jogos de água, casas de terror, etc...
Voltando à estação: chegamos às 10 horas e o comboio partia às 10:03h. Perdemos o comboio e só apanhamos o próximo que saiu às 11:07h. Dentro do comboio fui sentado no chão pois não havia lugar sentado para toda a gente. A viagem durou quase uma hora e meia e foi bastante agradável para mim que passei o tempo todo a jogar solitário, para o Filipe que foi vendo a paisagem a voar e para o Nélson que fez a viagem a dormir. Para a Carla a viagem não foi tão agradável: em frente a ela estavam dois sujeitos com ar suspeito que não largavam as suas mochilas ou malas. Ela jurava que um deles estava sempre a olhar para mim (eu acho que era porque eu parecia um marroquino ou coisa parecida) e o outro tinha mais qualquer coisa esquisita. A coisa acalmou quando as duas personagens saíram e não explodiu nada. Pouco tempo depois estávamos na paragem do Port Aventura.
Ainda andamos cerca de 15 minutos a pé até chegarmos ao parque. Lá, compramos os bilhetes e entramos. Como já passava da meia hora fomos almoçar umas sandes que trouxemos da pousada. Depois fomos "à descoberta" do parque. Começamos por um "comboiozinho" que andava tão lentamente que até metia dó! Saímos na primeira paragem e dirigimo-nos para a zona do FAR WEST (coboiada).
A zona do Far West é uma autêntica cidade do tempo dos cowboys, tem um hotel, restaurantes, lojas, um casino e até uma escolinha. Além destas áres há mais quatro: China, México, Polinésia e Mediterrâneo; cada área tem um cenário e atracções próprias. No Far West começamos por andar numa pequena montanha russa (de madeira). Se esquecermos que estivemos mais de meia hora à espera para entrar até foi bastante divertido.
Logo a seguir fomos para a zona do MÉXICO. Aí aguardava-nos a maior atracção do parque: uma torre com 100 metros de altura. Antes da torre ainda tivemos tempo para andar numa atracção que nos queria fazer enjoar mas não conseguiu e de entrar numa espécie de casa do terror. Era uma casa escura onde tínhamos que acompanhar uma espécie de Indiana Jones e que nos deu direito a alguns sustos. Gostei. Mal saímos da "Casa do Fogo" fomos para a dita torre. Passo a explicar: é uma torre com 100 metro de altura onde as pessoas sobem sentadas numas cadeiras. As pessoas estão viradas para o lado exterior, portanto vêem tudo! Quando estão no topo da torre, as cadeiras são (literalmente) largadas. É uma queda brutal onde chegamos a atingir os 115 Km/h! Quando estamos a chegar ao chão as cadeiras começam a travar.Depois de esperarmos mais de 45 minutos só dissemos uma coisa: FANTÁSTICO!!!
Quando saímos da torre tivemos uma má surpresa: a nossa próxima atracção (montanha russa gigante) estava encerrada. Após uns minutos a deambular e procurar outras atracções descobrimos que a montanha russa já estava aberta e que o tempo de espera era só de 15 minutos.
Fomos para lá e entramos. Ok, esta sim, é uma montanha russa arrepiante: 8 lopinngs, velocidades incríveis, a segunda ou terceira maior da Europa. Foi tão boa que decidimos que ainda iríamos andar nela outra vez, mas agora era tempo de explorar o resto do parque.
Depois da zona da China (onde estava a montanha-russa gigante) fomos para a zona da Polinésia onde predominavam as atracções com... água. Visitamos uma sala de realidade virtual que nos levava por um mundo subaquático. Muito bom, até saímos molhados! Depois andamos numas jangadas que subiam e desciam montanhas e que nos molhavam até à espinha. É impossível sair seco destas atracções, mas é muito divertido.
Quando acabamos as diversões da Polinésia voltamos para o Far West para aproveitar mais algumas diversões que nos tinham escapado. Mais água na montanha-russa aquática que começava e acabava num moinho de água e uma ida pelos rios rápidos num donuts gigante.
Estávamos um pouco molhados quando decidimos que ainda íamos a tempo de explorar algumas diversões na zona do México pois a montanha-russa gigante estava outra vez fechada. Porém, quando faltavam cerca de 40 minutos para apanharmos o último comboio para Barcelona a montanha-russa abriu e nós lá fomos a correr para mais uma volta. Quando chegou a nossa vez já era de noite e então a experiência foi completamente nova: parecia que voávamos em direcção às árvores e que nos íamos espetar contra o chão a qualquer momento. O céu trocava de lugar com a terra a um ritmo alucinante e a adrenalina disparava a uma velocidade estonteante. QUERO MAIS!!!!
Mas não podíamos porque tínhamos um (último) comboio para apanhar. Saímos com a cabeça a doer mas contentes e fomos quase a correr para a estação. Tivemos de percorrer todo o parque para depois fazer mais 10 minutos a pé para chegar à estação para descobrir que no fim havia um comboiozinho que nos podia levar lá!!! GRRRRR!
Apanhamos o comboio para Barcelona onde chegamos à 11 da noite. Apanhamos o metro e fomos para a pousada fazer... o jantar. Já passava da meia-noite quando jantamos. Estivemos um pouco na treta e fomos para a cama. O dia seguinte iria deixar marcas profundas nas nossas... carteiras.